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Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil

Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil. Reprodução: canva

Você deseja saber mais sobre Salário de Analista em Geoprocessamento?

Quando falamos em emprego, aqui no Brasil, temos uma referência, a Catho, maior site de vagas do país. De acordo com esta empresa, as vagas para Analista em Geoprocessamento têm aumentado e a base salarial também varia segundo a exigência do cargo e região.

Para você entender as vantagens de ser uma Analista em Geoprocessamento, separamos as principais informações a respeito da base salarial nas diferentes regiões do Brasil. Por isso, continue a leitura

Iniciaremos lembrando que o Geoprocessamento tem o objetivo de processar informações gerais relacionadas aos mapas tradicionais, relatórios físicos e arquivos digitais. Cabe ao geoprocessamento, portanto, fazer a provisão de recursos para reunir, analisar e gerenciar dados específicos dessa área. 

No Brasil, os termos Geoprocessamento e Geotecnologias são relacionados, após o processo de massificação das ferramentas do geoprocessamento, como WikiMapia, Google Maps, Google Earth, posteriormente, Bing Maps-Microsoft, World Wind-NASA e Arc Globe.

Tem-se ainda os aparelhos de celular com GPS e mapas, e carros com rastreamento por satélite. No Brasil, as pessoas possuem acesso a tais ferramentas, podendo sondar qualquer parte do planeta via satélite, com modelos 3D e GPS, apenas com a conexão da internet.

Além disso, Geoprocessamento é um conceito muito amplo que significa qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados, enquanto o SIG (Sistemas de Informação Geográfica) processa dados gráficos e alfanuméricos para desenvolver análises espaciais e modelagem de superfícies. 

Atualmente, existem cursos específicos que oferecem conteúdos sobre a profissão de maneira ampla e completa, abrangendo conceitos e teorias importantes sobre o papel do analista de geoprocessamento. Ou seja, não é mais necessário se tornar geógrafo ou engenheiro cartográfico para exercer essa profissão, basta adquirir os conhecimentos necessários para exercer a função. Mas não se preocupe, explicaremos melhor abaixo!

O que faz o Analista em Geoprocessamento?

O Analista em Geoprocessamento realiza a coleta, analisa e organiza dados georreferenciados, com o auxílio de técnicas e softwares configurados para armazenar, fazer a leitura e manipular dados geográficos de determinada área de interesse.

As áreas analisadas pelo profissional de Geoprocessamento podem proceder de imóveis urbanos e rurais, onde ele utiliza técnicas de sensoriamento remoto para levantar dados, esse analista, portanto, gerencia métodos de geocodificação para atender aos seus objetivos de trabalho.  

O Analista em Geoprocessamento faz a interpretação de documentação técnica específica de recursos de geoprocessamento. Além disso, planeja processos de geocodificação manual, confecciona bases cartográficas, elabora relatórios e testes de recursos Web de geoprocessamento.

Os Técnicos de Geoprocessamento poderão realizar atividades como: prestação de serviços de planejamento para aquisição, processamento, análise e transformação de dados georreferenciados com tecnologia e uso de aplicativos especializados; realização de levantamentos topográficos e coleta de dados espaciais. 

Para isso, é claro que o analista de geoprocessamento utiliza muitas ferramentas. Por exemplo, ele é especializado no uso de sistemas de sensoriamento remoto, na produção e interpretação de imagens para coletar dados, elaborar mapas sobre atributos regionais, urbanos e rurais e muito mais. 

Além de outras diversas aplicações do geoprocessamento, o uso de técnicas geotécnicas e de geoprocessamento permite a aplicação de ferramentas especificadas pela política ambiental nacional para que os órgãos públicos possam atender às preocupações ambientais. Em outras palavras, o geoprocessamento é um aliado importantíssimo na defesa do meio ambiente, pauta que chama a atenção do mundo todo nos últimos anos.

Enfim, para poder fazer tudo isso, não tem segredo: é preciso estudar. Os cursos de geoprocessamento são oferecidos como cursos de natureza técnica e profissional. Além de gerenciar o processamento, análise e interpretação desses dados, esses cursos formam profissionais capazes de supervisionar, coordenar e executar levantamentos georreferenciados de imóveis urbanos e rurais.

A quantia que um técnico de GIS receberá a cada mês varia muito, dependendo do tipo de organização para a qual trabalha, seu nível de experiência e suas qualificações. Para os profissionais que estão iniciando nesta área, o salário médio costuma ficar em torno de R$ 1.900,00, mas pode chegar a R$3.000 a depender do cargo ocupado e da região do país.

Salários por região

Em primeiro lugar, para falar de salário precisamos entender que cada região possui suas características. Por exemplo, um Analista em Geoprocessamento que trabalha no estado do Pará irá enfrentar desafios que não encontraria no estado de São Paulo, devido às diferenças regionais extremas.

No exemplo acima precisamos entender que o estado do Pará possui uma vastidão de território, coberto pela floresta amazônica, cortado por rios e maior parte do estado encontra-se distante da região metropolitana. Essas características proporcionam a escassez de determinados recursos como combustível, assistência médica e medicamentos. 

Logo, o profissional irá necessitar de mais recursos financeiros, isto é, um salário mais atrativo e benefícios como seguro de vida, seguro saúde, moradia e automóvel com tração. Além disso, a oferta de profissionais nessa região é muito baixa em comparação com outras. Desta forma, um Analista ou técnico que trabalha na região norte do Brasil ganha em média 8 a 15 salários mínimos mais os benefícios. 

Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil. Reprodução: canva
Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil. Reprodução: canva

O mesmo profissional atuando no estado de São Paulo estará trafegando por regiões mais próximas dos centros urbanos e contando com mais condições de acesso à qualidade de vida. Sendo assim, mais profissionais estarão interessados em trabalhar nesta região, aumentando a oferta e com isso reduzindo em alguns casos a faixa salarial. 

Nas regiões Norte e Centro-Oeste existe uma demanda muito maior por profissionais técnicos do que as demais regiões. A necessidade de mão-de-obra qualificada torna o mercado acessível e atraente para profissionais de outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Estados do Nordeste como Paraíba e Pernambuco também colaboram com profissionais qualificados e desejosos de entrar no mercado. 

Salário inicial para analista de Geoprocessamento Júnior

Para quem está começando, é claro que não podemos esperar uma remuneração tão grande: é difícil que um analista em geoprocessamento júnior ganhe mais que R$2.000, morando no estado de São Paulo. 

No entanto, este mesmo profissional poderá ganhar até 6 salários mínimos trabalhando no estado do Mato Grosso. 

Esta é uma área de atuação que se pauta muito pela experiência e facilidade em exercer a profissão. Mesmo assim, para quem está começando, a chance de construir um plano de carreira rapidamente pode ser uma vantagem bem atraente.

Salário inicial para analista de Geoprocessamento Sênior

No Brasil, o salário médio de um profissional do Geoprocessamento gira em torno de 3 salários mínimos. Essas estimativas salariais são baseadas em 5 salários enviados anonimamente ao portal Glassdoor por funcionários de empresas que trabalham com Geoprocessamento. No entanto, existem profissionais de Geoprocessamento que ganham mais de R$7.000 por mês!

Ou seja, ao fazer as contas, percebemos que um profissional experiente pode duplicar ou mesmo triplicar seus ganhos como Analista em Geoprocessamento. Isso apenas prova, que saber fazer é mais importante do que diplomas, pelo menos nessa área! 

Vale a pena se profissionalizar e começar a ganhar experiência quanto antes. Para isso, conte com a Geo sem Fronteiras

Diferença salarial entre Engenheiros e Analistas

Você sabia que, além dos Analistas em Geoprocessamento, também existem os Engenheiros que lidam com Geoprocessamento? Pois é, eles são parte de um nicho mais restrito ainda! 

Isso acontece porque, em um país de escala continental como o Brasil, onde as informações mais adequadas para a tomada de decisões sobre questões urbanas, rurais e ambientais são extremamente escassas, o geoprocessamento precisa se expandir para onde puder.

Atualmente no Brasil, o Geoprocessamento pode ser utilizado por qualquer organização pública ou privada sem investimento financeiro significativo, portanto os engenheiros – sejam eles ambientais, agrônomos ou civis – devem incentivar o uso da ciência do geoprocessamento em benefício de todos nós. 

Sendo assim, é de se esperar que haja uma diferença entre os salários de ambos os profissionais. Em primeiro lugar, os engenheiros precisam de uma formação específica e, nesse caso, o diploma tem, sim, muita validade. O piso salarial de um engenheiro-agrônomo, por exemplo, passa dos R$ 3 mil/mês – o que é praticamente o ganho de um analista em geoprocessamento sênior, lembra? 

Para o engenheiro ambiental, o cenário é melhor ainda, já que a média salarial no país ultrapassa os R$5.000, embora o piso salarial não seja tão diferente em comparação ao Engenheiro Agrônomo. 

Nesses casos, o segredo é se lembrar de que esses engenheiros não conseguiriam fazer quase nada sem os dados que os Analistas em Geoprocessamento conseguem obter. Em outras palavras, eles profissionais atuam de formas diferentes dentro do mesmo objetivo, e devem ter um trabalho conjunto para trazer benefícios à sociedade. São áreas com oportunidades brilhantes de carreira, basta escolher qual caminho você deseja seguir!

Neste caso, o melhor caminho é buscar uma Especialização em Geoprocessamento. Se você deseja ser um Engenheiro Especialista em Geoprocessamento, leia os artigos abaixo:

Sua carreira pede um Nanodegree! Conheça a Especialização em Geoprocessamento.

Importância do Geoprocessamento na Engenharia.

Mercado de Trabalho para Analistas em Geoprocessamento

Como já explicamos, os cursos de Geoprocessamento são ideais para quem gosta de entender os aspectos geográficos da Terra e é apaixonado por novas tecnologias. Afinal, depois de quase três anos em sala de aula e um diploma de ensino superior, você poderá analisar solos e elaborar relatórios para apoiar outros departamentos e agências. Por ser uma área tão específica, já dá para imaginar que o mercado de trabalho precisa desses profissionais, né?

Você pode procurar vagas em instituições públicas como Prefeitura, Secretaria do Meio Ambiente, Empresa de Águas e no e INCRA e até no IBAMA. Finalmente, se você prefere ser independente, pode se tornar um freelancer e encontrar clientes e projetos específicos de serviços. Isso expande ainda mais sua área de atuação. Enfim, é só ir atrás do trabalho que você mais gostar e ir de cabeça!

Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil. Reprodução: canva
Salário de Analista em Geoprocessamento, nas diferentes regiões do Brasil. Reprodução: canva

Como essa atividade está diretamente relacionada ao setor de tecnologia da informação, as oportunidades de carreira para os profissionais que investem nessa profissão são muito amplas, pois cada vez mais áreas exigem geoprocessamento para beneficiar seus negócios.

Logo, trata-se de um mercado em alta e com grande demanda profissional. No entanto, como já falamos, nem todas as vagas exigem formação superior e para ser um Analista você não precisa ser formado. Agora, proponho conhecermos a melhor maneira de se tornar um Analista em Geoprocessamento. Veja abaixo:

Seja um Analista em Geoprocessamento – conheça nossos cursos

Você já entendeu que o caminho para ter sucesso na área de Geoprocessamento é estudar e procurar elevar suas qualificações. E você precisará se atualizar sempre. Um exemplo disso é o Google Earth Engine que surgiu recentemente e que muito profissionais não dominam. 

Para você encontrar o melhor lugar no mercado, separamos 4 cursos que não podem faltar no seu currículo e no seu aprendizado. Confira: 

  • Especialização em Geoprocessamento: um curso completo para que qualquer profissional com formação superior trabalhe com Geoprocessamento.
  • Analista em Geoprocessamento: o melhor curso de formação para Analista que pode transformar qualquer pessoa em um excelente profissional. São 10 módulos que vão torná-lo o melhor Analista em Geoprocessamento.
  • Analista em Google Earth Engine: este é o curso do momento e a necessidade do mercado, por isso, não perca tempo e comece hoje mesmo a aprender a ferramenta que o Google criou pensando principalmente em preservar o meio ambiente.
  • Analista em Cadastro Ambiental Rural: com esse curso você aprenderá a elaborar o CAR, um documento obrigatório a todas as propriedades rurais.  

Você gostou de saber quanto ganham os profissionais do Geoprocessamento? Então, aproveite e entre para área. 

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