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Explosão Estelar à Distância de 140 Milhões de Anos-Luz Formou Esfera “Perfeita”

Explosão Estelar à Distância de 140 Milhões de Anos-Luz Formou Esfera “Perfeita”. Reprodução: canva

A Revista científica Nature divulgou mais um estudo incrível, relatando que a colisão entre duas estrelas de Nêutrons gera uma explosão estelar formando uma esfera considerada “perfeita”. O estudo foi realizado analisando, dados extraídos de uma “kilonova”, isto é, a colisão de estrelas de Nêutrons entre si ou com buracos negros. 

A descoberta realizada por Astrônomos é uma estrutura notável nas profundezas do espaço – uma esfera perfeita localizada a 140 milhões de anos-luz de distância, formada por uma incrível explosão de energia conhecida como explosão estelar.

O que é uma Explosão Estelar?

Uma explosão estelar é um dos eventos mais poderosos do universo. Ocorre quando uma estrela se aproxima do final de sua vida útil e explode em uma bola de fogo, expelindo materiais derretidos e altamente energizados para o espaço exterior. Estas são as fontes destrutivas mais energéticas no universo conhecido.

Essa foi a primeira vez que cientistas tiveram acesso a dados de acontecimentos deste tipo. Além disso, o resultado foi surpreendente por se tratar de uma explosão simétrica, onde, as duas estrelas se orbitaram cerca de 100 vezes por segundo e depois colidiram. 

Como essa esfera foi formada a partir da explosão?

A explicação observada para a formação da esfera vem da cavidade circular criada pelo material expelido na explosão, o qual se expandiu e apertou na direção correta. Usando telescópios espaciais, os astrônomos conseguiram estudar o material lançado pela explosão, medindo suas características ópticas, químicas e dinâmicas. 

Explosão Estelar à Distância de 140 Milhões de Anos-Luz Formou Esfera “Perfeita”. Reprodução: hippopx
Explosão Estelar à Distância de 140 Milhões de Anos-Luz Formou Esfera “Perfeita”. Reprodução: hippopx

Para chegar ao resultado divulgado na pesquisa, esses dados foram combinados com modelos computacionais de simulação que mostrou que uma “luva” feita de matéria poderia ter se formado através desta expansão.

Quais os principais resultados desse evento astronômico?

Os principais resultados deste evento astronômico são um reconhecimento maior do comportamento da matéria quando interage com a energia liberada pela supernova e a formação de uma esfera perfeita em resultado. Além disso, essas descobertas também estão entre as primeiras observadas que fornecem evidências de que cavidades de crescentes expansões podem ser responsáveis ​​pela produção de estruturas raras e únicas.

O que isso significa para o nosso sistema solar?

Esta descoberta significa que, mesmo à distância de 140 milhões de anos-luz, raros eventos astronômicos podem produzir estruturas exóticas quando interagem com os processos físicos da matéria. 

No entanto, é importante notar que essas descobertas são baseadas em observações astronômicas distantes e não afetam diretamente o nosso sistema solar de qualquer maneira.

Portanto, esses fenômenos não devem ser motivos de preocupações, pois fazem parte do processo de evolução do universo. Explosões e mortes de estrelas são acontecimentos comuns e acontecem quando a estrela já esgotou todo o seu combustível nuclear.   

Que outros fenômenos cósmicos estão relacionados a esse descobrimento?

Esse descobrimento também teve a ver com outros fenômenos cósmicos, como o enxame de estrelas de alta velocidade que rodeiam o local onde a explosão ocorreu. Além disso, astrônomos notaram uma corrente infinita de partículas eletromagnéticas que vem da região e atravessa o espaço interestelar em altíssima velocidade. 

Sendo assim, estes dados indicam que os efeitos de colisões astrofísicas entre corpos, mas sós no universo, podem gerar resultados surpreendentes quando observados por telescópios orbitais avançados.

Logo, missões como James Webb e Hubble conseguem registrar momentos incríveis e jamais vistos anteriormente por falta de tecnologias adequadas. 

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