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ToggleO território brasileiro é coberto por diversos satélites. No entanto, em 2022 o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) lançou o Amazônia-1, um satélite 100% brasileiro, lançado na Índia.
O objetivo do Amazônia-1 é monitorar o território brasileiro e principalmente a Região Amazônica.
Contribuir com o monitoramento de queimadas e desmatamento na Amazônia é papel fundamental do Amazônia-1.
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Considerações sobre a missão Amazônia
A Missão Amazônia visa monitorar o desmatamento, princialmente na Amazônia, fornecendo dados e imagens de sensoriamento remoto. O sistema é formado por 3 satélites de Sensoriamento Remoto: Amazônia-1, Amazônia-2 e Amazônia-1B.
Outro ponto a ser observado na Missão Amazônia é a maneira como a agricultura é realizada em todo território nacional.
O programa visa trabalhar em parceria com os órgãos ambientais, para evitar o desmatamento ilegal e acompanhar a distribuição e desenvolvimento da produção agrícola do país. Logo, a Missão Amazônia visa monitorar a agricultura e o desmatamento em todo o território brasileiro.
As informações obtidas por esse programa serão usadas em aplicações, tais como, o monitoramento de reservatórios de água e desastres ambientais. Além disso, os dados ficarão disponíveis para usuários interessados no assunto e a comunidade cientifica, isto é, o público.
Portanto, trata-se uma missão inovadora, usando de alta tecnologia em satélites que tiveram toda a sua produção no Brasil. Isto é, a primeira vez em que o Brasil lança um satélite próprio. Os demais satélites lançados anteriormente, foram construídos em parcerias com institutos tecnológicos de outros países.
Funções do Amazônia-1
O satélite Amazônia-1 é um satélite de observação da terra, com a função de realiza Sensoriamento Remoto e testar a plataforma PMM (Plataforma Multimissão), um sofisticado sistema de satélite, composta por um sistema de força e direção.
De acordo com os resultados obtidos com o Amazônia-1, a PMM poderá servir de base para a criação de outros satélites com diversas funções.
Do ponto visa prático, o Amazônia-1 deverá fornecer imagens de um determinado ponto, em 2 anos, identificando focos de desmatamento. O satélite de órbita polar, deve gerar imagens da terra a cada 5 dias.
Ao final de 4 anos o satélite será avaliado e caso a missão seja finalizada. O Brasil terá até 25 anos para tirá-lo de órbita. Geralmente, o satélite cai na terra, e esse processo é realizado para que a queda aconteça no Oceano Pacifico.
Benefícios para o Brasil
Em primeiro lugar, destacamos o que o principal benefício do satélite Amazona-1 para o Brasil, é o avanço tecnológico, depois disso, vem o fornecimento de dados e sensoriamento remoto para o monitoramento da cobertura vegetal do país, principalmente da Amazônia, além do monitoramento das regiões costeiras.
Como acompanhar as imagens?
O portal do INPE possui uma página dedicada as imagens do Amazônia-1, onde é possível visualizar e acompanhar as atualizações em tempo real, realizadas a cada 5 dias. Além disso, no mesmo site é possível acessar um manual que ensinar como acompanhar as imagens do Amazônia-1.
O catalogo de imagens pode ser acessado clicando aqui. Sendo assim, aproveite para observar o espaço e suar as imagens, como você quiser.
Aprenda Sensoriamento Remoto, veja como
Se você deseja aprender Sensoriamento Remoto e interpretar com facilidade as imagens do Amazônia-1 e de outros satélites, o curso de formação de Analista em Sensoriamento Remoto é o ideal.
O curso é formado por 10 módulos que abordam a interpretação dos mais diversos tipos de imagens. Ao final do curso, o estudante receberá um certificado de 200 horas e poderá atuar como profissional do Sensoriamento Remoto. Matricule-se aqui.
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