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Cidades Inteligentes – o que é?

Cidades Inteligentes - o que é? Reprodução: canva

Cidade Inteligente ou Smart City é o termo usado para designar as cidades do futuro! O conceito aplicado aos municípios que usam a tecnologia para melhorar a qualidade de vida da população. 

No Brasil, a Coordenação Geral de Apoio a Gestão Regional e Urbana foi quem deu início ao conceito de cidades inteligentes através do documento intitulado “Carta Brasileira para as cidades inteligentes”. O objetivo é orientar e incentivar a sustentabilidade nos centros urbanos, usando a tecnologia como ferramenta. 

Atualmente, devido à velocidade com que nos movemos, é cada vez mais fácil notar a presença da tecnologia nos grandes centros. Como mais da metade da população do planeta hoje vive em áreas urbanas, as cidades inteligentes devem conservar recursos para um desenvolvimento sustentável e duradouro.

Tudo isso é possível por conta dos avanços tecnológicos, que definiram novas tendências sociais, ampliaram a expectativa de vida, reformularam as relações de trabalho e abriram as portas para explorarmos mundos até então desconhecidos.

Se você quer conhecer mais sobre essa nova realidade da urbanização, continue acompanhando este artigo!

Caracterizando uma cidade inteligente

“Cidade inteligente” é um termo popular que descreve a relação entre planejamento urbano e tecnologia, tendo como eixo norteador a informação para construir conectividade entre as cidades e as pessoas nelas.

Cidades inteligentes não se resumem apenas a tecnologia de ponta, mas também incluem práticas que melhoram a qualidade de vida das pessoas comuns e tecnologias que reduzem (ou mesmo eliminam) seu impacto no meio ambiente. 

Sendo assim, o primeiro passo para abordar o conceito de cidade inteligente é reconhecer que existe um equilíbrio que deve ser mantido e respeitado enquanto trabalhamos para o progresso e o avanço tecnológico.  

No entanto, a acessibilidade dessas novas tecnologias demonstra que as cidades podem ser mapeadas e experimentadas de outras perspectivas, tanto de nossas experiências únicas como cidadãos quanto de um foco maior na documentação ambiental urbana.

Ainda segundo o MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) o conceito de Cidade Inteligente diz respeito as cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis em todos os seus aspectos.

Neste sentindo, uma cidade Inteligente seria um ambiente planejado e inovador que promove, entre diversos aspectos, o trabalho em rede, o letramento digital, a governança e a gestão colaborativa.

Além disso, se utiliza da tecnologia para solucionar problemas e criar oportunidades. Como  o objetivo de fornecer serviços mais eficientes, reduzir as desigualdades, e procurar melhorar a qualidade de vida da população, contemplando também a segurança de dados. 

Cidades Inteligentes - o que é? Reprodução: canva
Cidades Inteligentes – o que é? Reprodução: canva

A proposta é voltada para procurar dirimir os inúmeros danos e desajustes já cometidos ao longo dos anos, durante o processo de urbanização. Usar a tecnologia para conectar a população poderá ser de grande eficiência, por exemplo, na coleta seletiva de lixo. No entanto, as vantagens são diversas e pode mudar a realidade de milhares de pessoas. 

Outro aspecto importante do uso da tecnologia neste contexto urbano seria no sentido de incluir programa de desenvolvimento econômico local, isto é, ajudar as empresas a se alinharem as mudanças trazidas pela tecnologia. 

Um exemplo de uso da tecnologia e conexão digital nos centros urbanos aconteceu no período da pandemia de Covid-19 acontecido em 2020, onde até os negócios locais mais remotos tiveram que usar da tecnologia para sobreviver. Este ocorrido fez com que as empresas provassem um pouco do que é esta conectado em um processo como o das Cidades Inteligentes. 

São diversos fatores que caracterizam uma cidade inteligente. No Brasil, existem apenas 3 cidades que se caracterizam como inteligente. No entanto, com mudanças diárias no urbanismo e uso dos recursos naturais é possível ir trançando estratégias inteligentes para ir mudando a realidade das cidades já instaladas.  

Em resumo, as cidades inteligentes são os sistemas pelos quais os cidadãos usam serviços, materiais, energia e finanças para estimular a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico sustentável.

Quais são as cidades inteligentes?

Para identificar uma cidade inteligente, temos que considerar cerca de 10 atividades e fatores na aplicação da tecnologia na vida urbana. Dentre eles, podemos identificar a tecnologia aliada a uma administração pública eficiente; conexões, urbanismo, ecologia e acessibilidade também são essenciais nesses espaços.

Songdo – Coreia do Sul, considerada a primeira cidade inteligente do mundo, é um exemplo de abordagem de cima para baixo. O investimento do governo coreano e entidades parceiras é estimado em US$ 80 bilhões para garantir que todos os processos da cidade sejam totalmente implementados. Trânsito, controle de desperdício, energia e até crimes são monitorados por computadores instalados em prédios e ruas nessa cidade sul-coreana. 

Algo parecido acontece em Moscou, iniciativa de maior destaque na capital russa, é um plano para administrar e informar os motoristas sobre as vagas de estacionamento em uma cidade conhecida por seus engarrafamentos. Para isso, sensores por toda a rua coletam informações, passadas pelo aplicativo. Você também pode ser notificado quando o espaço estiver disponível para outros motoristas reservarem.

No entanto, a cidade número 1 no mundo em inteligência é Londres. A capital da Inglaterra conseguiu ao longo dos anos implementar os 3 pilares principais da cidade Inteligente, investindo no social, infraestrutura e capital humano. 

Ao longo dos anos, Londres tem se tornado uma cidade modelo, segura e sustentável para os moradores e também para os turistas.   

É importante observar que as principais cidades inteligentes encontram-se me países desenvolvidos, isto é, países ricos. No entanto, países em desenvolvimento como o Brasil também estão recebendo investimentos voltados para a construção de bairros e cidades completamente tecnológicos.   

As cidades inteligentes no Brasil

No documento intitulado Carta Brasileiras para Cidade Inteligentes é possível entender mais sobre Cidades Inteligentes e ainda identificar aquelas que já estão fazendo parte deste processo.

A primeira com este conceito já existe no Brasil e começou a ser construída em 2017. Atualmente, grande parte da Smart City Laguna já estão ocupados. 

Considerada a primeira smart city inclusiva e social do mundo, a brasileira  foi um enorme sucesso desde quando ainda estava em sua fase inicial! A cidade está localizada em uma grande área de 330 hectares, nas proximidades do município de São Gonçalo do Amarante – Ceará, localizada a 55 quilômetros de Fortaleza e a 20 minutos do litoral cearense.

Para que vocês tenham uma ideia da dimensão deste empreendimento, a Smart City Laguna é um complexo planejado que contempla as diversidades sociais do Brasil, inclusive com habitações sociais, que podem ser adquiridas pelo Programa Casa Verde e Amarela.

Em Smart City Laguna existem espaços residenciais, comerciais, educação,e industriais. Além disso, o espaço possui planejamento urbano, mobilidade, espaços públicos, áreas verdes, e tecnologia. 

Ciclovias e Wi-Fi liberados são partes importantes do planejamento de uma cidade inteligente. Além disso, possuem corredores verdes, tratamento de águas residuais e pluviais, energia solar e eólica e coleta inteligente de resíduos. As informações são do portal VIA da UFSC.

E não pense que é só o Ceará que tem essa maravilha; São Paulo também aderiu a esta nova tendência! Lançamento do Viva!Smart em parceria com a empresa de investimentos imobiliários Inloop, que inclui empreendimentos na Bela Vista, Itaquera, Barra Funda e Freguesia do Ó, totalizando 2.500 apartamentos.

A “ecocapital” do país, Curitiba, é conhecida por seu sistema de transporte urbano, que serve de exemplo para outras cidades do Brasil e do mundo. A frota híbrida é responsável pela redução das emissões locais de carbono. É isso que acontece quando unimos tecnologia e sustentabilidade.

Quem se beneficiará com este sistema? 

Ainda lembrando do conteúdo da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, podemos reiterar que uma Cidade Inteligente tem como o objetivo usar da tecnologia para remodelar o urbanismo. 

Você já deve ter notado que os centros urbanos abrigam uma grande desigualdade social,  expressa nas condições de vida da população local. O objetivo da cidade inteligente é usar da diversidade territorial para diminuir as desigualdades socioeconômicas e espaciais.

Logo, você deve entender que aqui temos um projeto que diminui a distância entre pobres e ricos e unem ideais. Quem se beneficia de uma estrutura urbana inteligente é em primeiro lugar a população, mas, o meio ambiente, a sociedade na sua totalidade e o poder público são também os grandes beneficiários.

Uma cidade planejada e inteligente traz consigo todas as ferramentas que até então o poder público tem fornecido, como, abastecimento de água, energia elétrica e saneamento. Em um ambiente inteligente tem energia renovável como a solar e o uso das águas da chuva. Além disso, o transporte público é substituído por opções como bicicletas, já que toda a cidade é conectada por ciclovias. 

Projetos de cidades inteligentes só podem ser pensados ​​com uma visão mais ampla, com diagnósticos e análises de cidades em todas as escalas, objetivos e projetos no ciclo de planejamento. Nesse sentido, edifícios inteligentes para espaços urbanos combinam tecnologias de hardware e software com todas as tecnologias construtivas, ambientais e sustentáveis.

A integração tecnológica para o desenvolvimento urbano é fundamental para o desenvolvimento das sociedades na era da Internet das Coisas (IoT). O ideal é acompanhar o advento das tecnologias de comunicação e informação e investir em conhecimento e inovação. Com base na experiência e em dados históricos, o futuro das cidades inteligentes é definitivamente uma tomada de decisão mais decisiva e eficiente.

Há uma série de metas para as cidades alcançarem a qualidade ‘inteligente’. A transformação digital é uma delas, juntamente, com a oferta de acesso à internet de qualidade às pessoas e a melhoria da educação e da comunicação pública. Dito isso, as cidades inteligentes no Brasil não se limitam ao desenvolvimento econômico local e sustentável, mas também facilitam inovações na administração pública.

Um pouco mais sobre Cidades Inteligentes

Um modelo de cima para baixo é aquele em que tudo é construído de baixo para cima: quando o primeiro tijolo é colocado, os gestores sabem exatamente onde ele se encaixa no tecido geral da cidade.

A maioria das iniciativas de cima para baixo está concentrada na Ásia, planejando cidades inteligentes, procurando abranger a infraestrutura, energia, estradas, espaços verdes, blocos residenciais e comerciais antes da construção.

Cidades Inteligentes - o que é? Reprodução: canva
Cidades Inteligentes – o que é? Reprodução: canva

Outro modelo, denominado bottom-up, envolve a transformação das cidades existentes por meio da participação popular. Dados e conselhos de cidadãos podem apontar o caminho pelo qual os esforços devem ser feitos.

Câmeras de trânsito, sensores, redes sociais são ferramentas fundamentais no modelo bottom-up; e claro, canais onde as pessoas podem discutir e contribuir. Este é o modelo mais comum, pois permite a modernização de cidades a partir de uma história e cultura específicas.

Onde aprender mais sobre Cidades Inteligentes?

Você deve ter compreendido bem do que se trata uma cidade inteligente e agora gostaria de saber como aprender mais.

Em primeiro lugar, para fazer parte do processo de construção de uma cidade inteligente é preciso entender de uma das áreas que fazem parte do processo, que é interdisciplinar. Isto é, existem diversos profissionais envolvidos no processo de construção de uma “smart city”.

Já existem alguns curso e formação voltados para aspectos mais gerais deste tema, mas o ideal é além de conhecer de maneira geral, ser especialista em alguma área específica como Geoprocessamento.

Analistas e Especialistas em Geoprocessamento são profissionais que trabalham na base de um projeto de cidade inteligente, avaliando o terreno, regularizando e auxiliando engenheiros e arquitetos a pensar nas melhores posições das construções. 

Além disso, os Analistas em Gestão Ambiental tem papel importante em planejamento urbano e ambiental. 

Sendo assim, se você deseja entrar neste mercado com um grande potencial de futuro, é só acessar o portal Geo sem Fronteiras e escolher a melhor opção para você. 

A Geo sem Fronteira é uma escola de curso online especializada em Geoprocessamento e áreas correlatas, onde já foram formados mais de 50 mil alunos em todo o Brasil. 

São diversos cursos que ensinam do básico ao avançado, aberto a qualquer pessoa interessada. As condições de participação nos cursos são facilitadas com parcelamentos em até 12 vezes sem juros. Ao final de cada curso o estudante recebe um curso específico na formação estudada. Aproveite!

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