Em 2023, o Telescópio James Webb nos dará algumas descobertas impressionantes da essência do universo, só nesses dois primeiros meses do ano, já foram diversos acontecimentos.
O supertelescópio James Webb encontra-se no espaço desde dezembro de 2021 e trata-se de uma parceria entre a Nasa e as agências espaciais Europeia e canadense. Desde que foi lançado, o telescópio presenciou cenas inusitadas no espaço.
Sua primeira transmissão aconteceu no mês de julho de 2022 e deu início a um momento único nas ciências espaciais, um banco de dados com milhares de imagens do espaço, que impressionam.
Embarcaremos nesta jornada até a fronteira da ciência para explorar 3 grandiosos descobrimentos do Telescópio James Webb desde o seu lançamento.
Para acessar o banco de imagens do James Webb é só acessar o site oficial clicando aqui.
Descoberta do exoplaneta com condições habitáveis
Uma das maiores descobertas do Telescópio James Webb em 2023 decerto será a confirmação de potenciais planetas externos que comportam condições habitáveis.
Esta descoberta permitirá traçar melhor o espaço exterior e o estudo desses cientistas que transportam às futuras tentativas inexploradas. Por exemplo, como a presença de humanos e vida extraterrestre pode mudar uma galáxia inteira? Existe água em determinado planeta?
O exoplaneta recém descoberto é do tamanho da Terra, rochoso e bem mais quente do que o nosso planeta. O LHS 475 b possui um satélite em sua órbita e gira em torno dessa em apenas dois dias. Ainda não foi possível identificar se esse planeta possui uma atmosfera. No entanto, os cientistas continuam entusiasmados em saber mais sobre esse planeta.
Asteroide Cáriclo
Uma imagem impressionante captada pelas lentes do Telescópio James Webb, os finos anéis do asteroide Cáriclo, considerado o menor corpo planetário cercado por anéis de água congelada.
Os dados captados pelo James Webb irão ajudar na identificação dos motivos pelos quais este corpo celeste tão pequeno possui anéis. O asteroide Cáriclo já era conhecido dos cientistas, mas com a tecnologia do Webb foi possível acessar detalhes ainda não vistos.
O asteroide continuara sendo monitorado e estudado com a finalidade de conhecer suas características e ainda entender se existem outros corpos como este, ou seja, com características iguais ou semelhantes.
Nuvem Molecular Camaleão I
A imagem mostra a região central da nuvem molecular de Camaleão I, localizada a mais de 630 anos-luz da Terra. O material dessa nebulosa escura é frio e fino, na cor azul e iluminado por uma protoestrela (cor laranja no canto inferior).
Segundo os cientistas da missão, as estrelas que brilham ao fundo ajudam na identificação da presença de gelo nas nuvens. Esses dados permite aos astrônomos identificarem e examinarem as moléculas de gelo que posteriormente podem fazer parte da composição de exoplanetas.
Elementos como: água, metano e amônia foram encontrados na composição na nuvem de poeira de gás, esses elementos são simples e encontrados facilmente na Terra, porém consideradas complexas no espaço. Portanto, esses elementos importantes para a formação de exoplanetas dão sinais de que a formação de novos mundos habitáveis encontra-se em expansão.
