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ToggleO Geoprocessamento na Gestão Urbana é parte do Planejamento Urbano, com o intuito de organizar o território de maneira específica, identificando as áreas particulares e obsoletas, para que a Gestão Municipal possa melhor usufruir do espaço urbano.
Atualmente, o objetivo principal do Planejamento Urbano é identificar áreas obsoletas, isto é, terrenos sem construção e imóveis abandonados, para investir em mais qualidade de vida para a população e aproveitamento do território, com fins econômicos.
O Georreferenciamento de áreas urbanas facilita a tomada de decisão, por parte do poder público, com o mapeamento e uso de imagens, obtidas com Sistema de Informação Geográfica (SIG) e acesso a bancos de dados que possuem mais detalhes das áreas.
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Geoprocessamento: conceito e importância
O termo Geoprocessamento surgiu em meados de 1950 nos Estados Unidos. No entanto, aqui no Brasil, o Geoprocessamento e as demais ferramentas de SIG (Sistema de Informação Geográfica), se popularizaram a pouco mais de 10 anos.
A chegada do Sistema de Posicionamento Global – GPS, no início dos anos 2000, deu início aqui no Brasil, aos primeiros passos no processo de Georreferenciamento.
Georreferenciar uma área, é usar de dispositivos, hardware e softwares que coletam, armazenam e processam dados, depois disso, os transformam em representações gráficas do espaço. Portanto, tais informações são apresentadas, principalmente na forma de mapas e relatórios, que facilitam o diagnóstico do espaço urbano.
Para Prefeituras, Estado e a União, a Organização do Espaço Urbano é parte integrante do Desenvolvimento Regional. Através dos dados coletados é possível identificar área obsoletas e espaços habitados. A identificação e mapeamento de residências, por exemplo, poderá aumentar a arrecadação de IPTU (Imposto Territorial Urbano).
Os recursos oriundos de pagamentos e IPTU, são usados pelo município para investir em setores básicos, como calçamento, coleta de lixo e esgotamento sanitário.
Além disso, as imagens coletadas e transmitidas pelo Google Earth são parte no processo de monitoramento do espaço urbano. Quando há utilização dessas imagens e demarcação das áreas, fica muito mais fácil de investir ou fiscalizar determinado setor.
Com o uso do Sistema de Posicionamento Global – GPS, Bancos de dados Geográficos, Documentos Cartográficos, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto é possível controlar o uso e ocupação do solo, facilitando o cadastramento urbano e posterior cobrança de IPTU.
Como funciona o Geoprocessamento na Gestão Urbana?
Em primeiro lugar, o objetivo principal do Geoprocessamento Urbano é o cadastramento e atualização cadastral dos imóveis urbanos. No entanto, o fundamento do cadastramento é a organização territorial, seguida da cobrança de impostos, revertida em serviços básicos como o saneamento.
Para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de um município, é necessário o investimento em ações que disponibilizem aos secretários e técnicos uma rota de trabalho, isto é, onde é necessário realizar determinadas ações, seja calçamento de ruas ou reformas em escolas e postos de saúde.
O uso dessas ferramentas, na Gestão Urbana, funciona como um direcionamento para que os gestores possam investir em determinados setores, como estradas, postos de saúde, praças e pavimentos. Todos esses serviços, distribuídos pela cidade, precisam chegar a população de todos os bairros e setores com qualidade e precisão.
Portanto, o Geoprocessamento na Gestão Urbana é parte da tomada de decisão e também parte da organização do espaço, ferramenta essencial na construção do Plano Diretor do Município.
As ferramentas SIG (Sistema de Informação Geográfica), também disponibilizam informações sobre áreas de preservação permanente, qualidade do solo, clima e hidrologia. Gestão das redes de água e esgoto, planejamento de vias de transporte e uso do solo, também, são partes do planejamento urbano que não devem ser negligenciadas.
Depois disso, com SIG ainda é possível realizar o zoneamento dos setores urbanos e rurais, serviços ao cidadão, como a sinalização de postos de saúde mais próximos e áreas de risco.
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Benefícios do Geoprocessamento na Gestão pública
O Gestor que insere ou que recebe o município assistido por um programa de Geoprocessamento na Gestão Urbana, terá mais facilidade em gerir o município e tomar decisões precisas.
Um município georreferenciado terá mais controle em casos de riscos ambientais, como deslizamento de terras e contaminação do lençol freático. Além disso, as Áreas de Preservação serão identificadas e monitoradas para evitar ocupação indevida.
O uso de Geotecnologias na Gestão faz parte um processo de modernização da Administração Pública para facilitar a tomada de decisão e diminuir os impactos na população local.
Por exemplo, uma residência em área de Preservação deve ser demolida, mas, para manutenção da qualidade de vida do ocupante, é necessário, que todo o processo seja planejado. No entanto, a principal medida mitigadora de problemas como esse, é manter o controle da área, evitando sua ocupação.
De posse de dados de georreferenciamento é possível demarcar e fiscalizar área de Preservação Permanente e benfeitorias públicas. No entanto, é necessário investir na qualificação técnica dos seus prestadores de serviço.
Em um futuro breve teremos um mundo ainda mais conectado e uma maior precisão na aplicação dos processos tecnológicos na Agropecuária e no Meio Ambiente. O mapeamento facilita no processo de preservação e aplicação de princípios de sustentabilidade em áreas urbanas e rurais.
Na Gestão Urbana, o uso de ferramentas simples como o aparelho GPS poderá facilitar a identificação de pontos de coleta seletiva e atendimentos em programas sociais.
No entanto, as Secretarias de Planejamento Urbano poderão implementar diversas outras ações e ferramentas em todos os setores a serem trabalhados, segundo a necessidade.
O uso de sensores, máquinas, softwares, fazem parte do amplo plano de ação que deve ser desenvolvido pelos municípios visando modernizar e atender a população com mais qualidade e assistência em seus serviços.
Onde aprender Geoprocessamento?
A implantação de um sistema de Geoprocessamento na Gestão Urbana, é dificultado pela falta de mão de obra qualificada, falta de conhecimento por parte dos gestores e falta de recursos financeiros.
No entanto, com o crescimento da internet e a interligação com os órgãos públicos, muitos serviços já são ofertados via internet. Com isso, as secretarias de Meio Ambiente e Urbanismos dos municípios, já fazem uma série de serviços voltados ao mapeamento, para controle e acompanhamento de atividades como plantios e construções.
Quando os municípios ofertam tais serviços, é por já possuir uma estrutura de profissionais, georreferenciando e atualizando os dados geográficos dos diferentes setores do município.
A internet também trouxe qualificação na forma de cursos livres, para profissionais com formação técnica ou não. Plataformas de cursos online, conectam profissionais de todos os cantos do mundo, para troca de conhecimentos, contribuindo com a melhoria na mão de obra ofertada aos municípios.
No entanto, a principal vantagem de aprender com um infoproduto ou cursos online, é que, até mesmo leigos conseguem aprender uma profissão do absoluto zero. Com professores qualificados, ferramentas tecnológicas e métodos dinâmicos de ensino, milhares de pessoas têm se qualificado, ao longo dos últimos anos.
Para aprender Geoprocessamento e aplicar na Gestão Urbana, aqui no Brasil, você pode contar com o portal de cursos online, Geo sem Fronteira, que possui mais de 5 anos no mercado e diversos cursos na área de Geoprocessamento.
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